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Protestos levam cenário de guerra a Atenas na Grécia

15 junho 2011

À espera que o Parlamento vote nesta quarta-feira um novo e impopular pacote de medidas de austeridade, os gregos fazem uma nova greve geral de 24 horas - a terceira somente este ano. O cenário na capital Atenas transformou-se em uma praça de guerra. Em frente ao Parlamento, os grevistas atiram pedras contra a polícia, que responde com bombas de gás lacrimogêneo. Os membros do chamado Movimento Indignado tentaram cercar a sede do Poder Legislativo, com o objetivo de impedir a entrada dos deputados no local, o que deu início aos confrontos. Os manifestantes empunham faixas que incitam a resistência às medidas econômicas propostas pelo governo. Convocada pelos sindicatos majoritários, a greve paralisa a circulação de trens e navios e afeta também a imprensa, já que foi aderida por jornalistas. Também permanecem fechados os bancos, os ministérios, os serviços voltados ao público, as creches e as empresas estatais em vias de privatização. Os hospitais públicos atenderão apenas casos de emergência, os meios de transporte urbanos serão interrompidos por algumas horas e o comércio em Atenas fechará mais cedo. As exceções desta vez são as companhias aéreas e os aeroportos, que funcionarão normalmente e permitirão os voos para não afetar o turismo.

Os gregos protestam contra a implementação de um pacote adicional de medidas de austeridade do qual o país depende para seguir recebendo ajuda da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evitar a quebra de sua economia. O primeiro-ministro grego, Yorgos Papandreu, corre o risco de o novo pacote de medidas não obter o apoio de parte de seu grupo parlamentar, que conta com 156 das 300 cadeiras da Câmara. Segundo a imprensa grega, em reunião extraordinária dos ministros de Finanças dos países da zona do euro sobre a Grécia nesta terça-feira, ficou claro que os parceiros europeus exigem que o pacote de medidas e as leis pertinentes sejam aprovados pelo Parlamento grego. Resumo de tudo isso é que o governo está tentando salvar a Grécia da pior crise da história, só que para isso é necessário sracrificar algumas que interferem direto no bolso da população, e muitos  não aceitam.

 
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