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Marcha para Jesus em São Paulo vira ato contra união gay

23 junho 2011

A 19ª edição da Marcha para Jesus, realizada hoje (23), em São Paulo, ganhou um tom político, com críticas às recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalização da união civil homossexual e a permissão de manifestações pela descriminalização da maconha. Silas Malafaia, pastor da Igreja Assembleia de Deus teve o discurso mais radical. Ele atacou a decisão do STF sobre a união estável entre pessoas do mesmo sexo e condenou as marchas pela descriminalização das drogas. Segundo ele, logo haverão marchas defendendo a pedofilia, o crack e a cocaína. O pastor disse ainda que os fiéis poderão ser orientados a não votar em parlamentares que aprovem o PL 122, que criminaliza a homofobia. Caso o projeto seja aprovado, Malafaia defende a desobediência por parte dos pastores: iremos pregar contra a união homossexual e vai faltar cadeia para prender tantos pastores, disse o líder evangélico. Estevam Hernandes, da Igreja Renascer negou que a manifestação fosse um ato político. Para Hernandes, as pessoas tem opiniões e não há como controlar. Mas para o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado a Igreja Universal do Reino de Deus, a Marcha acaba tangenciando temas políticos. Os organizadores estimaram o público em cinco milhões de pessoas, mas a Polícia Militar apontou que o evento reuniu apenas um milhão. Além de discursos e manifestações de fé, a Marcha para Jesus teve apresentação de 35 bandas musicais.


Não querendo desrespeitar a nenhuma religião e muito menos a fé das pessoas, mas para mim isso não passa de um mero carnaval evangélico que este ano serviu para mexer e influenciar o público evangélico em relação a política e a polêmica sobre a união gay.  Em relação a política, isso é indiscutível pois está na Bíblia que os cristãos não devem participar na política fazendo assim como Jesus ensinou e fez quando esteve na terra. Já em relação aos gays, mais claro é ainda a Bíblia ao dizer que esta é uma prática totalmente desaprovada por Deus. só que os evangélicos precisam entender é que se eles sabem e entendem que é uma prática condenada por Deus, cabem a eles não praticá-las e ensinar aos seus filhos o proceder correto e não procurar se intrometer tanto nos assuntos da vida dos outros, afinal, se haverá de ter um julgamento, este será feito por Deus onde cada um responderá pelo seu proceder. E só mais uma coisa, para mim é válido a marcha, mas pouco adianta, já que a maioria não procuram seguir o que Jesus ensinou e ainda pior, fazem da religião um comércio que hoje no país é muito lucrativo, não é mesmo bispos e pastores?

 
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