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Jair Bolsonaro nega racismo e a polêmica e a impunidade continua

 Não se fala em outra coisa no meio artístico a não ser sobre a entrevista de cunho racista dada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao programa "CQC", da Band, na noite desta segunda. O blog "Pronto, falei" foi atrás, então, do tal político que jurou ter entendido de forma errada a pergunta de Preta Gil. O que foi ao ar, a filha de Gilberto Gil perguntou em um vídeo ao deputado: "Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?" A resposta foi chocante: "Ô, Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como, lamentavelmente, é o seu." Nesta terça-feira à tarde, Bolsonaro se explicou: "Eu estava com um laptop na minha frente e ouvi a pergunta de maneira errada. Achei que ela estivesse falando de casamento gay. Eu não gosto da Preta, ela não é exemplo para ninguém. Mas é importante falar que eu não sou racista. Meu cunhado é negão. Não sei se eu posso te mostrar a foto dele. Ele é assim... uns 70% negro, meio miscigenado. Eu não teria problema algum que meu filho se casasse com uma negra, desde que não fosse alguém com o comportamento da Preta Gil."


Quando perguntado se iria pedir desculpas a Preta pelo equívoco, Bolsonaro foi direto: "Não errei. Não vou pedir desculpas. Mas também não quero acusar a TV Bandeirantes", diz o deputador que já respondeu a 20 processos na Câmara pedindo cassação de seu madato. Procurado pelo blog, Ricardo Brajterman, advogado de Preta Gil, disse que a afirmação do parlamentar de que entendera de maneira errada a pergunta não atenua em nada as declarações dele: "É um caso similar a um sujeito que rouba laranjas e depois de descoberto resolve devolvê-las. O crime já foi feito." Além da indenização por danos morais, Brajterman vai entrar com um pedido de punição disciplinar junto às Comissões de Ética e dos Direitos Humanos da Câmara: "As declarações dele ferem o princípio da dignidade do ser humano. Não é possível que um parlamentar diga tais coisas que vão contra a nossa Constituição. Preta tem uma posição firma contra a intolerância racial e a homofobia e estou aqui para representá-la."

A OAB do Rio de Janeiro informou que também vai pedir a abertura de um processo por quebra de decoro.
A Câmara já abriu mais de 20 procedimentos contra Bolsonaro por suas declarações polêmicas, mas nenhum deles resultou em punição. Quanto aos outros processos não ter saído nehuma punição ao Bolsonaro isso é até normal, afinal, ele é político e político nesse país nunca é punido.  Mas uma pergunta: Racismo não é crime? Sim, é. Só que no Brasil deve ser crime só quando a discriminação racial é entre pobres, para ricos e políticos não vale, pois se valesse, o Bolsonaro já estaria preso a muito tempo.

Unknown disse...

comunistas safados mentirosos

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