O presidente equatoriano, Rafael Correa, reconheceu hoje a gravidade da crise elétrica que atinge o país há mais de um mês e anunciou que os racionamentos de energia poderão ser estender até o mês de fevereiro. "No pior cenário estaríamos saindo dos cortes em 12 de fevereiro", disse Correa em seu informe semanal à nação, no qual admitiu que não pode cumprir a promessa de que os afagues poderiam acabar antes das festas do Natal. Inicialmente, o governo do Equador previa encerrar os racionamentos no último dia 15. Segundo Correa, vários fatores influenciaram a mudança do prazo, como a piora das condições climáticas na região da usina hidrelétrica Paute, a maior do país; a queda da produção em duas termoelétricas; os problemas operacionais da hidrelétrica San Francisco e a suspensão das vendas de energia por parte da Colômbia. Além de afetar a população do país, a crise já causa conflitos no governo. Na quarta-feira passada, o ministro de Energia do país, Esteban Albornoz, apresentou sua renúncia em consequência do prolongamento dos racionamentos, que afetam o país desde 5 de novembro devido a falta de chuvas. Ontem, por outro lado, o novo ministro do país, Miguel Calahorrano, anunciou que a Colômbia iria retomar as vendas de energia a partir de terça-feira. O governo vizinho destinará entre 750 e 1.000 megawatts/hora por dia, entre 9h e 22h, contudo, este fornecimento remedia a situação, mas não supre toda a demanda.(Fonte: Ansalatina)
