Jenson Button chegou a Interlagos sabendo que ainda tinha duas corridas para administrar a liderança da temporada e garantir o título. Ficou claro, no entanto, que aquele sujeito boa-praça sentado no carro 22 da Brawn estava com pressa. No GP do Brasil, o inglês largou em 14º e não quis saber de cautela. Tirou proveito de uma largada caótica, atropelou novatos à sua frente e foi comendo posições até o fim. Cruzou em quinto, mais que o suficiente para levantar a taça no quintal do companheiro de equipe, Rubens Barrichello, que caiu da pole para o oitavo lugar. Com Button em quinto, Rubinho precisava chegar em primeiro para levar a decisão do título a Abu-Dhabi. Não deu. O brasileiro perdeu posições preciosas em paradas nos boxes, penou com o segundo jogo de pneus e se viu incapaz de evitar a festa britânica em seu território. E afinal de contas, nós brasileiros já sabemos que é sempre a mesma história, o Rubinho é guerreiro, batalhador e um excelente profissional e ótimo exemplo dentro e fora das pista é tudo isso e mais o que o Galvão Bueno fala e repete a todo instante. Mas o fato é que em todas as equipes que passou, o Rubinho sempre foi segundo plano das equipes, e sempre tem que acontecer alguma coisa de errado quando ele tem que ganhar ou está na frente como aconteceu agora no Brasil e muitas outras vezes na Ferrari, parece que ele tem mesmo a tendência de ser mesmo apenas uma peça fundamental das equpes e não a principal, mas apesar do pesares, ele foi realmente bem este ano e merece que se batam palmas para ele, pois desafiou tudo e todos e continuou na F1 com muita personalidade e tranquilidade, fazendo o seu melhor.
Autor: WILKE LIMA
