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Laura Pausini diz: "Minha música não fala sobre a máfia!"

29 setembro 2009





 Laura Pausini concedeu uma entrevista interessante e animada ao Jornal do Brasil e o connectbrazil mostra agora na íntegra toque que rolou, pois estamos aconpanhando tudo sobre a cantora em parceria com o saite oficial Laurapausinibrasil.com. o qual é parceiro do nosso blog. Aconpanhe agora abaixo a matéria do jornal e a entrevista completa:



RIO - A abertura da novela Poder Paralelo, da Rede Record, usa suspense e ícones da violência para dar uma pista sobre o principal mote da trama: a máfia. Ah, sim, máfia... música italiana... Laura Pausini... sacou? A cantora que se apresenta no Citibank Hall no dia 4 de outubro explica que Belíssimo Così, a canção que embala as imagens, não tem nada a ver com isso. Fala sobre um casal de namorados que se apaixona...
Da Itália, a cantora romântica conversou com o Jornal do Brasil, enquanto participava do processo de mixagem de seu novo CD e DVD ao vivo, LauraLive, cujo lançamento está previsto para novembro, com três músicas inéditas.
No Brasil, país onde ela não se apresenta há quatro anos, Laura cantará o repertório de Primavera in Anticipo, lançado no final do ano passado. O disco, cuja faixa-título traz um dueto com o cantor inglês James Blunt, está entre os indicados ao Grammy Latino 2009 e faz um sucesso enorme em países como Argentina, Chile e Peru, países por onde a italiana também passará durante a excursão pela América do Sul.
– Estou muito feliz, quero aproveitar para gravar alguma música em espanhol – diz a cantora. Entre as outras vontades dela, comer feijoada (apesar do “perigo”) e se apresentar com Ivete Sangalo.

Planeja alguma participação brasileira nos shows?
- Eu espero que Ivete possa participar. Mas preciso chamá-la ainda. Para as apresentações do Rio ou São Paulo.
Em entrevista ao 'Jornal do Brasil' no ano passado, você disse que a música italiana não estava numa boa fase. O que é preciso para mudar isso?
- Tem muita música italiana que eu gosto. Mas poucos artistas estão dispostos a sair do país e mostrar o trabalho fora. E isso não é bom. Mas compreendo que é preciso muita coragem e disciplina para fazer isso. Não é um momento fácil para a discografia mundial, o risco é grande mesmo.
Acha que esse artistas deveriam seguir seu exemplo e não cantar só em italiano?
- Essa é uma questão muito particular. Eu adoro cantar e falar em outro idioma. E sou eu quem pede (à gravadora) as músicas em português, por exemplo. Assim como em outros idiomas. Acho importante para o meu trabalho.
Como foi o Amiche per L'Abruzzo (show beneficente que aconteceu em junho, para ajudar as vítimas do terremoto na cidade italiana), que você organizou?
- Que lindo você me perguntar isso! É um projeto muito importante para mim e para as colegas da Itália. É a primeira vez que as mulheres da Itália se juntam, para fazer um show beneficente para Abruzzo (quase noventa cantoras se apresentaram no evento). Como você deve saber, Abruzzo está vivendo um momento terrível por causa do terremoto. Nós cantamos no estádio San Siro, que você deve conhecer, eu sei que os brasileiros gostam muito de futebol. Queríamos ajudar a fazer uma verdadeira boa ação para as pessoas que ficaram sem sua casa. Gostaria de continuar esse projeto, a cada ano fazer um concerto de mulheres na Itália. Quero fazer a cada ano um projeto beneficente diferente, e chamar um artista internacional para participar. A primeira que quero chamar é a Ivete Sangalo.
Você gosta muito da Ivete?
- Gosto muito. Gosto da personalidade dela. Não tem medo. Gosto das pessoas que assumem a responsabilidade e que mostram a gente como é, de fato. Ela é verdadeira, natural.
Você sabia que a música Belissimo Così está na abertura de uma novela brasileira (Poder Paralelo, da Record)?
- Fiquei sabendo recentemente, a gravadora disse para mim. É sobre o quê?
Sobre a máfia.
- Oh não! Não sabia! Isso não é justo. Espero que as pessoas compreendam que a música fala de mim, e não da máfia. Escrevi pensando de maneira muito leve, como uma brincadeira, quando duas pessoas começam a namorar, a se apaixonar, e querem viver aquele momento com profundidade, mas também com a liberdade para serem felizes. Estou muito curiosa para saber como é a novela. Quando se trata de Itália, as coisas são um pouco estereotipadas. Só se pensa em pizza, máfia. Nós, italianos, estamos cansados disso. Há muitas coisas maravilhosas do povo, dos aspectos naturais e culturais do país. Queremos que o país seja visto por esta ótica.
É verdade que você ganhou brigadeiro da mulher do Kaká, após o show em San Siro?
- (risos) Sim, como você ficou sabendo?
Saiu na imprensa.
- Eu gostei muito. Ela é maravilhosa, mas não somente porque ela fez isso. Ela é muito chique, responsável, muito séria. Ao mesmo tempo, muito jovem, é admirável. Quanto a ela, gosto muito da sua simplicidade.
O que mais gosta da culinária brasileira?
- Gosto muito de comer feijoada, mas isso é muito perigoso (risos). É pesado demais e depois dos shows eu preciso dormir tranquila, para descansar mesmo.
Como lidou com a morte de Michael Jackson, com quem já havia gravado (a música 'What more can I give - Todo para ti', composta pelo cantor americano para arrecadar fundos para os sobreviventes dos atentados do 11 de Setembro)?
- Acho que ninguém no mundo da música esperava ou imaginava isso. O dia em que o Michael Jackson morreu foi um dia muito raro, muito triste. Ele sempre mostrou sua fragilidade através da música, e mesmo nas entrevistas, na personalidade. Eu cantei com ele mas não o conheci bem. Acredito, no entanto, que ele não era muito feliz, que ficava muito sozinho. Agora, aparece um monte de gente falando dele. Não gosto disso. Acho que é preciso mais respeito sobretudo porque ele deixou os filhos, que precisam e merecem isso.


3 comentários

Anônimo disse...

se resolver aceitar entre em contato.

abraços e sucesso!
www.e-audiencia.blogspot.com

Anônimo disse...

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James disse...

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